sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Apesar da ausência da ministra, a campanha pró-Dilma presidente foi entoada pela governadora

A governadora Wilma de Faria aproveitou a visita a Guamaré, ontem, com a presença do presidente Lula, para exaltar o “trabalho” ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef (PT), pré-candidata do PT à presidência da república, pela construção da Refinaria Clara Camarão.

Dilma estava relacionada entre os visitantes. No entanto, não compareceu ao local nem deu justificativas. Na ocasião, foi assinada a ordem de serviço para a construção da refinara, que deixará o RN autosuficiente em produção de gasolina, em outubro do próximo ano.

Wilma disse que a ministra, quando era responsável pela pasta de Minas e Energia, foi uma das responsáveis pela construção da refinaria, defendendo a obra, mesmo contra a diretoria da Petrobras.

“Primeiramente, deixaram nosso Estado de fora. Mas eu chamei a ministra Dilma para visitar o RN e quando ela conheceu as potencialidades do nosso pólo me chamou para a luta. Nós fomos até a Petrobrás e, mesmo contra a opinião inicial dos diretores, conseguimos convencê-los de que o nosso Estado tem condições de receber uma das 12 refinarias que o governo vai construir”, contou.

Wilma de Faria também criticou a oposição, que, segundo ela, tem inveja por não ter conquistado o que seu governo conquistou. “Eles passaram 20 anos no governo, aliados ao presidente que governava, e nunca trouxeram uma refinaria para o Rio Grande do Norte. Quem trouxe foi eu”, comemorou a chefe do executivo estadual.

A pessebista aproveitou a oportunidade para cobrar do presidente a perfuração de novos poços de Petróleo e a construção do aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Na ocasião, Wilma de Faria também exaltou a divisão de riquezas como o carro-chefe do seu governo. “O Rio Grande do Norte quer mais investimentos, pois tem as suas riquezas e quer dividi-la para todo o seu povo”, finalizou.

Ao comentar as cobranças da governadora, o presidente Lula, em tom descontraído, disse que governadores, prefeitos e sindicalistas sempre querem mais. “A gente vai para um evento onde uma reivindicação é cumprida e ouve a palavra dos prefeitos, quando pensamos que eles vão agradecer, lá vem outra cobrança. É igual a sindicalistas: se você cumprir 99% da pauta deles e eles tiverem a oportunidade de falar, cobram o 1%”, comparou.

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