domingo, 18 de julho de 2010

O jogo do poder

Impressionante como o poder fascina, atrai os holofotes e domina. Ontem, durante o comício que o PSB realizou na sede social do América, vi, na prática, o exemplo dos sabores e dissabores do poder.

Participando da cobertura jornalística no local, eu e o colega Danilo Sá, do jornal de hoje, aguardávamos o governador Iberê para uma entrevista. Depois de horas de espera, chegam ele e a ex-governadora Wilma de Faria (PSB), candidata ao Senado.

O que impressionou é que Iberê desceu primeiro do carro e teve toda a atenção da militância, imprensa e até dos babões voltadas para ele. Minutos depois Wilma desceu do carro, sem que ninguém fosse cumprimentá-la.

O episódio me lembrou a campanha de 2002, quando Wilma chegava às cidades e andava de casa em casa, como qualquer cidadão comum. Naquela época, ela não tinha mandato. Hoje, também não.

Até o início de abril deste ano, quando era governadora, Wilma contava com todos em sua volta. Não faltava prestígio. Onde chegava, a governadora causava tumulto. O tempo passou. As coisas mudaram. O poder se foi. Coisas da política.

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