Na corrida pelo governo do Rio Grande do Norte, os candidatos melhor posicionados nas pesquisas de opinião - a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) e o governador Iberê Ferreira (PSB) - fecharam o caixa do primeiro mês de campanha "no vermelho". Os dois principais postulantes à vaga gastaram mais dos que arrecadaram nesse período. O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo, que também concorre ao cargo, não declarou as despesas que teve até agora.
As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que divulgou, ontem, a primeira parcial da prestação de contas dos governadoráveis, referente ao mês de julho. Rosalba foi a candidata mais beneficiada por doações. A candidata declarou que recebeu R$ 573.100. Em segundo, vem Iberê, que informou ter recebido R$ 200 mil. Carlos Eduardo diz ter recebido somente R$ 30 mil.
pesar das doações terem sido tímidas, até o momento, Rosalba Ciarlini e Iberê Ferreira extrapolaram nos gastos. A candidata do DEM declarou o gasto de R$ 1.014. 993, 32. Iberê informou ter utilizado R$ 527.357,72. Já Carlos Eduardo não declarou despesas. A prestação de contas do pedetista chamou atenção e gerou questionamentos pelo fato de não ser possível confeccionar material de campanha sem despesa.
De acordo com a prestação de contas de Rosalba, seu principal gasto, até o momento, foi com publicidade para material impresso, no valor de R$ 446.220. A candidata gastou R$ 243.500 com serviços prestados por terceiros. O terceiro maior gasto da democrata foi com a produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, no valor de R$ 100.000.
A maior parte dos gastos de Iberê foi declarada como "diversos a especificar", que somou R$ 233.696,37. Entre as outras despesas estão ainda a produção de programas de rádio, televisão e vídeo , no valor de R$ 77.500; a cessão ou locação de veículos, que gerou R$ 76.600 em despesas; e publicidade para materiais impressos, que resultou no gasto de R$ 42.400.
No primeiro mês de campanha, as arrecadações dos candidatos foram abaixo do esperado, tendo em vista a previsão geral de gastos dos candidatos. Rosalba apontou o valor de R$ 12 milhões para teto de gastos na campanha. Iberê estipulou R$ 6 milhões para o mesmo fim. Já Carlos Eduardo calcula gastar R$ 1,5 milhão. A segunda parcial da prestação de contas dos candidatos sairá no final no início de setembro.
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